quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Dada II

Quem dera fosse só a nítida sensação
De liberdade tolhida, encolhida
E no fim fosse tudo mentira

Quem dera eu não fosse eu
E a tristeza não fosse minha
E fosse tudo mentira

E fosse tudo sonho
Carregado num navio
Navio de partida

Sem choro nem vela
Sem ele e sem ela
Só sonho esquecido

Sonho perdido
Uma bela desculpa
para os calafrios

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