sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Impressões

Mais uma bela tarde de inverno se encaminh para o fim e consequente início de uma noite fresca de lua branca a brilhar no céu. Mas o sol ainda desponta sobre o azul pálido da abóbada celeste. As nuvens brancas e esparsas parecem flutuar, lânguidas, preguiçosas.

Passando de ônibus pelo aterro, detive meu olhar em uma certa árvore na esquina da rua do Russel, na Glória. Há algumas semanas, lembro de ter visto suas folhas amarelas cobrirem o gramado verde. Agora seus galhos compridos e altos ostentavam uma quantidade infinita de frutos vermelhos e amarelos, vistosos e inalcançáveis. Lindos frutos que não sei nomear, não sou muito entendida de botânica. Mas como eu gostaria de ter uma câmera em mãos naquele momento, que fosse pequena e bem simples, só para registrar todas as belezas que encontro nesse mundo cheio de surpresas.

Naquele momento que durou menos de um minuto, eu só tinha meus olhos e palavras para descrever o fascínio que aquela árvore, seus frutos, o céu, as nuvens, a lua que já aparecia, o mar - azul, imenso, convidando para um mergulho - exerceram sobre mim naquele fim de tardede um simples dia de agosto.

Acho que se todos os dias fossem belos como esse, eu poderia morrer de suspirar...

11/08/2011

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